quarta-feira, 5 de novembro de 2008

O mistério do relacionamento




O relacionamento é um mistério. E, por existir entre duas pessoas, depende de ambas. Sempre que duas pessoas se encontram, um novo mundo é criado. Justamente pelo encontro, um novo fenômeno vem à existência - o qual não existia antes, o qual nunca existiu. E através desse novo fenômeno, duas pessoas são mudadas e transformadas. Não-relacionado, você é de um jeito; ao se relacionar, imediatamente fica diferente. Uma coisa nova aconteceu.
O relacionamento é criado por você, mas, por sua vez, ele também o cria. Duas pessoas encontram-se, isto significa que dois mundos se encontraram. Não é algo simples - é muito complexo, é o que há de mais complexo.
Cada pessoa é um mundo em si mesma - um complexo mistério com um longo passado e um futuro eterno. No começo, apenas as periferias se encontram. Mas, se o relacionamento cresce intimamente, se fica mais próximo, mais profundo, então, pouco a pouco, os centros se encontram. Quando os centros se encontram, isto é chamado de amor. Quando apenas as periferias se encontram, há uma familiaridade. Você toca a pessoa pelo lado de fora, só o contorno, então, fica familiarizado. Muitas vezes, você começa a chamar essa familiaridade de amor. Então, entra numa ilusão. Familiaridade não é amor.
O amor é muito raro. Encontrar uma pessoa em seu centro é passar por uma revolução em si mesmo, porque se você quiser encontrar o centro do outro, terá de permitir que o outro também chegue ao seu centro. Terá de tornar-se vulnerável, absolutamente vulnerável, aberto. É arriscado. Permitir que alguém chegue ao seu centro é arriscado, perigoso, porque nunca se sabe o que essa pessoa fará. E quando todos os seus segredos forem conhecidos, quando o que está oculto tornar-se visível, quando você tiver se exposto completamente, o que essa outra pessoa fará, nunca se sabe. O medo surge. Eis porque nunca nos abrimos. Basta uma familiaridade, e pensamos que o amor aconteceu. As periferias encontram-se, e pensamos que nós é que nos encontramos. Você não é a sua periferia. Na verdade, a periferia é o limite onde você termina, apenas a cerca ao seu redor. Não é você! Até mesmo os maridos e esposas que viveram juntos por muitos anos, podem ser apenas familiares. É possível que não tenham conhecido um ao outro. E quanto mais você vive com alguém mais se esquece de que os centros continuam desconhecidos.
Portanto, a primeira coisa a ser compreendida é:
Não tome a familiaridade por amor. Você pode fazer amor, pode estar sexualmente relacionado, mas o sexo também é periférico. A menos que os centros se encontrem, o sexo é apenas um encontro entre dois corpos. E um encontro entre dois corpos não é um encontro. O sexo também permanece na familiaridade - física, corporal, mas ainda familiar. Você só permite que alguém entre em você, em seu centro, quando não está com medo, quando não está temeroso. Portanto, eu lhe digo que existem dois tipos de vida. Uma orientada pelo medo; a outra, orientada pelo amor. A vida orientada pelo medo não pode nunca levá-lo a um relacionamento mais profundo. Você permanece no medo e não aceita o outro - não pode aceitar que penetrem em seu âmago mais profundo. Até um determinado ponto, você aceita o outro; além desse ponto, o muro vem e tudo estaciona.
A pessoa orientada pelo amor é uma pessoa religiosa. A pessoa orientada pelo amor é aquela que não tem medo do futuro, aquela que não tem medo dos resultados e conseqüências, não fica calculando ou manipulando - é aquela que simplesmente vive aqui e agora.

OSHO




(Texto retirado da Net)

Oração ao novo dia


Que o dia de hoje seja um renovador de forças, daquelas forças mais profundas e intensas que habitam dentro de nós e nos levam para frente.
Que estas forças nos guiem no caminho da luz, do amor, da paz e da plenitude.
Que o aprendizado proporcionado pela vida seja compreendido e transcendido para uma vibração muito, muito elevada.
Que os nossos sonhos não tenham limites.
Que cada dia da nossa vida seja vivida de forma sagrada e plena, com muita alegria e entusiasmo.

Que assim seja!

(Texto retirado da Net)


DEPRESSÃO. ONDE ESTÁ?


Eu era uma mesa novinha. Bonita. Feita pelas mãos do melhor carpinteiro do mundo... Fui entalhada com amor, com matéria prima de qualidade. Nasci forte. Meus detalhes foram esculpidos com sentimento, com o carinho das mãos do meu pai. Não há outra mesa como eu em toda Terra. Participei de bons momentos. Ajudei muito. Estive presente nos tempos de alegria e nos tempos de dificuldade. Sempre firme, segurando tudo e a todos. Jamais rejeitei uma carga, mesmo que estivesse acima da minha capacidade...

Quanto significado tive na vida dos que me rodeiam! Participei do progresso, da luta. Recebi lágrimas e risos. Sempre me doei e sei que se não estivesse ali, faria muita falta. Mas, como sempre estava, quase nunca era notada.

E assim transcorreu minha vida. Como a vida da maioria das mesas: sempre muito participante, cooperando, mas sem reclamar muitos cuidados. Afinal a função da mesa é servir.

Mas o tempo passou, e com ele, e a falta de cuidado, fui me desgastando. Minhas quinas um pouco rachadas tornaram-se ásperas. Às vezes, acabava ferindo alguém, mas não era de propósito. Talvez, se tivessem me restaurado no início, eu voltasse a ser bela e útil como antes. Mas a vida é tão corrida e não há tempo a perder com restaurações...

Mesmo apesar do desgaste, do mau uso e da falta de cuidado, prossegui em minha missão, doando o melhor de mim. As pessoas ao redor acostumaram-se com minhas arestas e, para evitar um ferimento, desviavam-se de mim. Quando necessitavam, chegavam com cautela para que não houvesse atrito entre nós.

Apesar do meu esforço em resistir, pude perceber que algo me roía por dentro. Já não tinha a mesma força de antes. Sentia minhas pernas fraquejarem ao menor peso. Meu tampão antes tão belo e forte, agora cheio de manchas e rabiscos, parecia afundar em si mesmo. Senti medo, pois não sabia o que estava acontecendo, mas ainda queria servir e estar presente.

Um dia, quase sem perceber, desmoronei. Todos dão uma desmoronada, um dia. O peso era pequeno, mas para mim parecia uma tonelada! Quebrei o que estava sobre mim e também algumas coisas à minha volta. Feri os que eu mais amava, pois estavam mais próximos na hora da queda. Todos me olharam com espanto, alguns com indignação, outros com raiva. Ninguém esperava aquilo. Nem eu. Mas já havia sido devorada, em meu interior, por bichinhos rápidos e silenciosos chamados "cupins".

Os cupins costumam deixar uma "sujeirinha", mas a pressa, às vezes, nos impede de parar e socorrer a mesa antes que ela desabe. Afinal ela ainda está servindo para a sua finalidade...

Sabe, moça, esse cupim se chama DEPRESSÃO. A mesa sou eu. A mesa é você. É sua mãe que lhe importuna. É seu avô que reclama demais. É seu filho rebelde. É seu namorado ciumento e estressado. É o desemprego. O marido ausente e pessimista. É a esposa impaciente.

Relendo a história da mesa, você poderá considerar sua própria vida, e a vida daqueles que a cercam. Estamos caminhando para o mesmo fim?

Eu lhe digo. Mesmo que sua mesa tenha caído, mesmo que ela tenha quebrado muitas coisas e pareça imprestável; mesmo que vá dar muito trabalho consertá-la, CONSERTE-A!

Não descarte seus pais, seus filhos, seu cônjuge, seus amigos. Não descarte a si mesma! É possível a restauração!

A pessoa deprimida é aquela que doou tudo de si, que esvaziou-se por completo para alcançar algo que ela considerava um bem...

A pessoa deprimida precisa de companhia. Alguém que ajude a encontrar o melhor material para preencher os vazios que a depressão causou. Que ajude a aparar as arestas. Alguém que a queira nova outra vez.

Se, para todo bem, há uma participação Divina, Deus neste momento está providenciando o necessário para que você encontre forças e alternativas para ajudar.

Se você está em depressão, erga os olhos. A ajuda vem do alto. Mas também vem dos lados: de um abraço, uma conversa, uma carta, um e-mail. Lembre-se de que, para Deus, tudo é possível. É POSSÍVEL SER UMA MESA NOVA!

"A depressão é uma travessia.. Um estado de espírito.. Um momento... Ela pode durar muito ou pouco. Mas, em qualquer das hipóteses, fica mais fácil na companhia de Deus, da família, e dos amigos verdadeiros. Confie!

(AD)
(Texto retirado da Net)