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é a sedução com a promessa de conhecer o inexplorado,
é um impulso que incita a despir a integridade da pessoa desejada.
Depois do desejo satisfeito, impreterivelmente vem o vazio,
vem a dissolvição do próprio desejo.
Portanto, o desejo desde seu
nascimento é contaminado pela vontade de morrer.
Relacionando com a ciência,
o desejo é um impulso centrípeto, que degusta
o ser desejado para depois se auto destruir.
O amor é, à vontade de cuidar,
de preservar a pessoa amada. Um impulso centrífugo,
um impulso de expandir-se, ir além, alcançar o inatingível.
O amor é absorver, assimilar o eu e você.
Amar é contribuir para o crescimento individual e coletivo do mundo.
No amor, o eu é, pedaço por pedaço,
transplantado para a pessoa amada.
O eu que ama se expande doando-se totalmente a pessoas amada.
Amar é sentir que cada átomo de você mesmo vive no corpo da sua amada.
Amar é saber que se sua amada não fosse nada,
você certamente seria ninguém.
Amar é querer proteger, abrigar, acariciar, mimar.
Significa estar a serviço, colocar-se à disposição.
Desejo e amor encontram-se em campos opostos.
O amor quer possuir.
O desejo quer esquivar-se das garras do amor.
O amor é uma rede lançada sobre a eternidade.
O desejo é simplesmente desfrutar o momento.
Se o desejo quer provar, o amor quer perpetuar.
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