domingo, 30 de novembro de 2008

Soneto da saudade


O fio da saudade forjada em aço
Reflete a luz de sua imagem fugaz
Dum tempo feliz deixado ao acaso
Sob as ondas onde procurei paz

Num oceano, pretérito escasso
Doces lembranças á memória traz
Vivendo a cada segundo, um passo
A solidão que me acompanha, mas

Tenho como parte de mim seu brilho
Um pedaço de tua alma que vive
E que traz a alegria do orvalho

Que caindo sobre as folhas, suave
Observadas aos olhos do filho
Onde na íris, tua imagem vive.

Tamnil Saito junior

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